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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Que Faz Deus Sorrir?


“Noé, porém, achou graças aos olhos do Senhor” Gênesis 6:8.

Noé foi o único seguidor de Deus que restou da sua geração, foi o segundo “pai” da raça humana; homem de paciência, consistência e obediência – é incrível como os homens tendem a se esquecerem de Deus e rapidamente se desviarem dos propósitos de Deus.

Na época de Noé, todo mundo vivia para seu próprio prazer, e não para o de Deus – Noé porém agradava a Deus, provavelmente o fazia sorrir. E porque ele agradou a Deus é que nós estamos vivos – a história de Noé nos mostra alguns passos para agradecer a Deus.
1. AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

A Bíblia diz que Noé seguia a Deus ininterruptamente e desfrutava de um íntimo relacionamento com ele – e o que Deus mais quer é ter um relacionamento conosco, ser amigo – por isso não está interessado em sacrifícios, mas no nosso amor. Servi-Lo e adorá-Lo em amor. Tanto que o primeiro e maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas. Quando seguimos também o segundo mandamento que é amar ao próximo como a nós mesmos, também arrancamos bons sorrisos de Deus – demonstramos isso quando agimos com sinceridade e amor, respeito e ética humana, humildade, solidariedade e companheirismo.


2. DEUS SORRI QUANDO CONFIAMOS NELE COMPLETAMENTE

Noé confiou em Deus, mesmo quando não fazia sentido. Pela fé fez o que Deus queria e ordenará... Imagine a cena. Tinham 3 problemas que poderiam Ter despertado dúvida em Noé – Primeiro: Noé jamais tinha visto chuva, porque Deus irrigava a terra com água que brotava do solo; Segundo: ele estava muito longe do mar; e Terceiro ele ainda tinha que reunir e tomar conta dos animais, mas mesmo assim Noé atendeu prontamente a Deus e demorou 120 anos para construir a arca. Quando confiamos em Deus nós assinamos
uma folha em branco e deixamos que Deus escreva a história de nossas vidas e nos faça o melhor. “Eu bem sei que pensamentos penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29:11


3. DEUS SORRI QUANDO LHE OBEDECEMOS INCONDICIONALMENTE

Tudo tinha que ser conforme a ordem de Deus – Noé obedeceu completamente e exatamente aquilo que o Senhor havia lhe ordenado. Ele não fez restrições apenas obedeceu. Obediência atrasada é desobediência. A compreensão pode esperar, mas a obediência não. Uma vida obediente a Deus pode lhe ensinar mais sobre Deus que uma vida inteira de discussão bíblica... Davi pedia um coração puro (SL.51:10) um coração puro não é um coração vazio, mas um coração obediente... A fé nos traz a salvação; a obediência ativa, por sua vez, demonstra que a fé é genuína...


4. DEUS SORRI QUANDO LOUVAMOS E DAMOS GRAÇAS

É bom receber elogios e agradecimentos sinceros – Deus também gosta – a Ele expressamos nossa gratidão, adoração e amor – as outras pessoas nós demonstramos educação, incentivo, amor e amizade. Notamos que após o dilúvio Noé ofereceu sacrifício – nosso sacrifício hoje é louvor e adoração, porque o sacrifício foi feito lá na cruz. Quando agradamos a Deus e trazemos gozo ao coração do Pai o nosso coração também se enche de prazer e alegria intensa.

5. DEUS SORRI QUANDO USAMOS NOSSAS HABILIDADES

Temos que fazer conforme tudo o que Deus nos deu – constituir famílias, trabalhar, estudar, etc... sermos seres humanos. Foi para isso que Deus nos fez. Deus não é e nem esta indiferente as outras áreas da nossa vida, Ele não se alegra somente quando oramos, jejuamos, lemos a palavra, mas em todos os momentos Deus encontra prazer na sua criação... a única coisa que não agrada a Deus é o pecado, mas todas as outras coisas podem ser para louvor Dele. Deus nos dotou de maneiras distintas para o seu deleite. Não existem habilidades “não espirituais”, mas sim habilidades mal empregadas. Comece a usar suas habilidades para o prazer de Deus.

Deus também tem prazer em ver você desfrutar da criação, deu olhos para você apreciar a beleza da criação, ouvido para apreciar sons, nariz e papilas gustativas para apreciar perfumes e sabores e nervos na pele para apreciarmos o toque – tudo isso para o seu prazer e para sua adoração... Não é a criação maior que seu criador, mas a criação adora seu criador.

Os pais não exigem filhos perfeitos ou mesmo maduros para amá-los – da mesma forma Deus te ama em todo seu desenvolvimento.

Quando vivemos a luz da eternidade a pergunta não é mais “quanto prazer eu tenho na vida, mas sim quanto prazer Deus tem em minha vida?” Deus está procurando Noés – pessoas dispostas a viver para o prazer do Senhor.

O maior objetivo de nossas vidas tem que se agradar a Deus – para se ter sentido – não há nada que Deus não faça pela pessoa totalmente concentrada neste objetivo.

A Alegria do Senhor é a Nossa Força.

Foi a terra ou o sol que parou?

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"... E o Sol se deteve, a lua parou... O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro...E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele..." (Js 10:13)


Você acreditaria se alguém dissesse que a Terra ficou parada em seu movimento de rotação por quase 12 horas? Parece inacreditável, não é mesmo? Um fenômeno destes colocaria todo o Sistema Solar em Caos, pois com a suspensão da rotação terrestre, todo o equilíbrio gravitacional dos demais planetas seria afetado. Pois bem, por mais incrível que possa parecer, este fenômeno astronômico sem precedentes já ocorreu.


De acordo com o que diz o texto Bíblico, não foi só o Sol que parou, mas sim todo o Universo!


A explicação está na crença antiga de que a Terra era o Centro do Sistema Solar (Geocentrismo). Por isto, o texto menciona a parada do Sol e da lua.


Após o surgimento do heliocentrismo (O Sol como o centro do Sistema Planetário), estudiosos concluíram que este evento não poderia ter ocorrido e que tal registro Bíblico seria uma lenda. Milhares de anos se passaram, até que os cientistas pudessem desvendar mais este mistério.


Na década de 60, quando o Estados Unidos pretendiam colocar um homem em órbita terrestre, o assunto veio novamente à tona. Céticos como sempre, os cientistas já haviam esquecido o relato de Josué e "esta história absurda de um Deus que faz a Terra parar"... Mas afim de que nada pudesse falhar na corrida espacial, astrônomos precisaram calcular todo o movimento planetário. Órbitas da Terra, Lua, etc...


Um erro nestes cálculos, e os astronautas ficariam perdidos no espaço por toda a eternidade... E foi justamente durante a realização destas pesquisas, que o assunto voltou a ser discutido.


Os mais avançados Computadores de então, baseado no Goddard Space Flight Center da NASA (Greenbelt, Md) iniciaram o trabalho árduo de recalcular as órbitas planetárias. Entretanto, algo que nenhum cientistas esperava aconteceu: Em todos os cálculos realizados havia um erro de aproximadamente 12 horas e 20 minutos. Ou seja, este tempo estava "faltando" no cronograma universal!


Analistas de sistemas foram consultados, programas de informática revisados, cálculos revistos, porém o problema persistia. Uma equipe da IBM foi chamada para descobrir possíveis defeitos no computador, mas nada foi detectado. A preocupação com a ida de Yuri Gágarin ao espaço aumentou ainda mais a pressão do governo norte-americano sobre o cientistas espaciais: Custasse o que custasse, mas a falha precisava ser descoberta.


Para piorar a situação, Kennedy não queria mais um homem simplesmente no espaço, mas sim na Lua !


Um dos astrônomos da equipe ( Harold Hill - ele relata o fato em seu livro "How to Live like a King`s Kid) lembrou-se de que na sua infância havia ouvido contar uma história desta na Escola Bíblica de uma igreja que freqüentava com sua avô. O fato foi levado aos demais cientistas, que a princípio acharam um absurdo. Porém, qual melhor explicação sobre o assunto do que o relato do Velho Testamento?

O problema estava quase solucionado, mas ainda faltavam 40 minutos!

Um segundo problema surgia (relatado no Swedish Goteborgs Tidningen de 5 de Março de 1981) . Cientistas da Universidade de Estocolmo descobriram que a inclinação da Terra sofreu uma mudança brusca no dia 3 de Maio de 1371 A. C. Mesmo recusando-se à aceitar a explicação Bíblica, não houve outra solução à não ser continuar as pesquisas sobre relatos históricos que pudessem comprovar a ausência deste tempo na história do Universo.


Em Isaías 38: vs. 8 encontraram: "Eis que farei voltar atrás dez graus a sombra do relógio de Acaz...". Nos tempos antigos eram usados relógios solares que mostravam as horas pela projeção da sombra sobre um haste. Estes relógios possuíam um semicírculo de 180° destinados às 12 horas de exposição ao Sol. Cada hora era equivalente a 15°, assim 10 ° seriam o mesmo que 40 minutos - Justamente o tempo que faltava ao fenômeno assistido por Josué para completar as 12 horas que milhares de anos depois os computadores da NASA descobriram estarem faltando!


Há vários relatos bíblicos sobre este fenômeno: E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Josué? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro Josué 10:13


O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da tua lança. Habacuque 3:11


O que fala ao sol, e ele não nasce, e sela as estrelas. Jó 9:7 (Profecia e reconhecimento do poder de Deus, pois a época de Jó é anterior a de Josué).


O grande problema é que o Dia de Josué derruba a teoria do heliocentrismo e reforça o geocentrismo. Biblicamente toda a escritura é inspirada Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra ( 2Tm 3.16-17).


Um "longo dia" para Josué significou que em outras partes do mundo existiram "longas tardes", "longas noites", "longos crepúsculos"... Os hieróglifos do Egito registram "um dia de confusão no movimento dos astros", Os registros chineses dão conta que no tempo do 7º Imperador o Sol parou no horizonte ao entardecer e não quis permitir a chegada da noite, Na América do Norte tribos como os Ojibaways, wyandot, Omahas, Dogrib possuem relatos que confirmam tanto o dia de Josué como o milagre de Ezequias.


Os anais de Chauhtitlan dos índios mexicanos registram uma longa noite. No Peru, Montesinos acusou Yupanqui Pachacuti II de ser o culpado pela "grande noite" em virtudes dos seus pecados...


Deus Criador, pelo seu poder, em uma única e exclusiva oportunidade, fez com que Todo o Universo parasse por 11 horas e 40 minutos e depois, para um reequilíbrio, girasse em sentido oposto durante 40 pequenos minutos. Tudo isto, para mostrar que acima das leis físicas que regem o Universo, existe um Ser que Criou e coordenas estas leis.


Milagres como estes são difíceis de ser aceitos, mas até mesmo o mais cético dos cientistas teve que acatar a veracidade dos fatos. Segundo o que nos diz o texto bíblico, outro dia como este nunca existiu antes e nem haverá depois. Foi um fenômeno Único.


Entretanto, Deus continua o mesmo. Não mudou. Continua fazendo com que coisas "impossíveis" aos homens, continuem acontecendo. Afinal, Ele é o Senhor dos Impossíveis.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Escola Biblica Dominical

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
Neste 4º trimestre de 2011, estaremos estudando o tema Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise

Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato
Consultor Doutrinário e Teológico: Pastor Antonio Gilberto

SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Quando a crise mostra a sua face
2- Liderança em tempos de crise
3- Aprendendo com as portas de Jerusalém
4- Como enfrentar a oposição à obra de Deus
5- A conspiração dos inimigos contra Neemias
6- Neemias lidera um genuíno avivamento
7- Arrependimento, a base para o concerto
8- O compromisso com a palavra de Deus
9- A organização do serviço religioso
10- O excercício ministerial na casa do Senhor
11- O dia de adoração e serviço de Deus
12- As consequencias do jugo desigual
13- A integridade de um líder

 


O tema da lição deste último trimestre do ano é: Neemias, integridade e coragem em tempos de crise, onde estudaremos sobre a biografia desse grande líder do Antigo Testamento, bem como a sua difícil tarefa de liderar a restauração dos muros de Jerusalém e a promover um grande avivamento espiritual em Israel. Sem dúvidas, o estudo das treze lições sobre a vida e obra de Neemias nos ensinarão grandes lições, não só espirituais, mas também de liderança, planejamento e administração.

Resumo:

 Autor: Esdras, usando as memórias de Neemias, apesar de usar a 1ª pessoa as vezes.
Data em que foi escrito: 430-425 a C.
Data dos acontecimentos descritos no livro: 538-430 a C.
445 a.C. – Neemias reconstrói os muros em volta de Jerusalém
Proteção física (Neemias 1-7)
Como principal assistente administrativo do rei Artaxerxes, Neemias tinha considerável poder político. Ele era poderoso e influente. Quando soube que a reconstrução de Jerusalém tinha fracassado, colocou em risco a sua própria reputação e seu confortável estilo de vida ao perguntar ao rei se poderia ir a Jerusalém ajudar seu povo.
O rei não apenas enviou Neemias a Jerusalém, como também o abençoou. Veja como a honestidade e a integridade compensam, especialmente quando você está submetido a uma autoridade pagã (que não adora Deus).
Ao chegar a Jerusalém, Neemias determinou que o muro em volta da cidade fosse reconstruído, a fim de proteger os judeus das influências e ataques de seus vizinhos pagãos. Neemias reuniu todos os cidadãos de Jerusalém para participarem da reconstrução do muro. Eles completaram o trabalho em apenas 52 dias!
O que Neemias e o povo construíram não foi uma simples cerca. A cidade de Jerusalém media cerca de 1.600 m². Quando finalmente o muro foi construído, era muito alto e tinha cerca de 8,22 m de largura. Ele serviria como proteção contra invasores e para o patrulhamento de segurança andar a cavalo sobre ele.
Proteção espiritual (Neemias 8-13)
Com a reconstrução dos muros que circundavam a cidade, os judeus foram capazes novamente de adorar a Deus como deviam. Houve um grande avivamento na cidade. Esdras leu as Escrituras para todo o povo, que fez então uma aliança com Deus para obedecer-lhe e fugir do pecado.
Cronologicamente, Neemias é o último livro do Antigo Testamento. Sua história termina, aproximadamente, no ano 425 a.C.

Guarda o que tens...

A frase acima é parte do versículo onze de Apocalipse capítulo três, o último livro da Bíblia. São palavras do Senhor Jesus dirigidas ao anjo da igreja que está em Filadélfia. As primeiras palavras do texto são “eis que venho sem demora…” e em seguida a advertência, “guarda o que tens…” Devemos refletir sobre esse assunto e extrair dele lições.

Ao meditar nessa frase, duas perguntas vêm a minha mente. Guardar o que? O que é que eu tenho? Cabe aqui um questionamento que cada um de nós deve fazer. Por isso pergunto, o que é que você tem? Há uma palavra que, acredito, pode trazer luz sobre essa questão: a palavra depósito.

Quando tivemos um encontro com Jesus, um verdadeiro milagre aconteceu. A cruz foi nosso ponto de encontro com Cristo onde recebemos o bom, abundante e completo depósito divino. A lista é extensa; porém, podemos destacar alguns elementos que representam esse depósito:

- Salvação

- Espírito Santo

- Palavra de Deus

- Amor

- Fé

- Esperança

- Dons

- Ministérios

Toda pessoa realmente convertida, se torna um depositário dessas riquezas divinas, as quais fazem dela, alguém mais que vencedor!

O apóstolo Pedro ensina: “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade… pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas,para que por elas fiqueis participantes da natureza divina…” – II Pe 1:3-4

Observe o que o texto diz: Ele nos deu TUDO!

Ao estabelecer a nova aliança, o Senhor prometeu dar um novo coração, tirar o coração de pedra e colocar um coração de carne, por em nós o seu Espírito, seus estatutos e fazer-nosandar neles – Ez 36:26-27.

A nova vida em Cristo proporciona todos esses benefícios, porém, infelizmente se apregoa um evangelho tão distante dessas verdades, capaz de “produzir” um “cristão” que mal sabe o que tem… Se esse “cristão” mal sabe o que tem, o que ele vai guardar?

Vivendo num mundo cujo sistema tenta sufocar o valor divino depositado em nós, devemos – lançar mão das armas da nossa milícia que são poderosas em Deus para destruição de fortalezas – II Cor 10:4

– Fortalecer-nos no Senhor e na força do seu poder – Ef 6:10

– Orar em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito – Ef 6:18

– Combater o bom combate, acabar a carreira, guardara fé – II Tim 4:7

Concluindo, quero encorajar você a não aceitar nenhum tipo de imposição do mundo, e recomendar as palavras de Paulo dirigidas a Timóteo. “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado…” – I Tim 6:20. “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” – II Tim 1:14



Deus os abençoe
                             

Motivação

Há um tempo atrás eu recebi a mensagem abaixo e acho que vale a pena ler e refletir sobre ela. Quanto aos filhos, acho fundamental ensinar valores éticos e morais para eles. Plante essas idéias diariamente, para que eles possam tomar suas decisões de forma mais equilibrada quando estiverem grandes e cuidando das próprias vidas. Sucesso profissional e financeiro é bom, desde que vc possa dormir tranquilamente à noite.
Comentário de Max Gehringer - Rádio CBN.
Falando sobre o mercado de trabalho:

Existem pessoas que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Primeira pergunta: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta: Quanto mais conhecimentos conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?

Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente sucesso?

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn.
Eu o inventei.
Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o livro de ECLESIASTES, da Bíblia Sagrada.
Mas, se eu dissesse isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo...

Pensou que já tivesse visto de tudo ????



Viu algo errado?

O cara ai de cima esta morto.

David Morales Colón, um porto-riquenho de 22 anos, foi assassinado no dia 22 de abril a tiros e virou notícia nos Estados Unidos. O mais interessante nesta notícia é o fato de que não foi o assassinato que chamou a atenção da mídia, e sim o seu velório.

Ao invés do tradicional caixão, a família de David optou por algo menos ortodoxo! Contratou uma agência funerária e pediu para que o colocasse em cima de sua moto Repsol-liveried Honda CBR600 F4 como se estivesse andando nela, e a agência funerária fez um trabalho de primeira.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A entrevista com Deus






Sonhei que tive uma entrevista com Deus.


'Então, você gostaria de me entrevistar?' Deus perguntou.


'Se o Senhor tiver tempo', eu disse.


Deus sorriu.


'Meu tempo é a eternidade. Quais as questões que você tem em mente para mim'?


'O que o surpreende mais na humanidade?'


Deus respondeu:


'Que eles se aborrecem com a infância, se apressam para crescer e depois desejam ser crianças novamente'.


'Que eles perdem sua saúde para juntar dinheiro e depois perdem seu dinheiro para recuperar a saúde'.


'Que por pensarem ansiosamente no futuro, eles esquecem o presente, de tal maneira que eles não vivem o presente'.


'Que eles vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido'.


Deus colocou minha mão na sua e ficamos silenciosos por um tempo.


Então perguntei:


'Como um Pai, quais seriam algumas lições que o Senhor gostaria que seus filhos aprendessem'?


'Que eles aprendessem que eles não podem obrigar ninguém a amá-los. Tudo o que eles podem fazer é se deixarem amar'.


'Que eles aprendessem que não é bom se comparar aos outros'.


'Que eles aprendessem a perdoar, praticando o perdão'.


'Que eles aprendessem que são necessários apenas poucos segundos para abrir feridas profundas naqueles que eles amam, mas podem ser necessários muitos anos para cicatriza-las'.


'Que eles aprendessem que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas aquela que necessita menos'.


'Que eles aprendessem que há pessoas que os amam profundamente, mas simplesmente ainda não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos'.


'Que eles aprendessem que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la diferentemente'.


'Que eles aprendessem que não é suficiente que eles se perdoem uns aos outros, mas eles também devem perdoar a si mesmos'.




'Obrigado pelo seu tempo', eu falei humildemente. Há ainda alguma coisa que o Senhor gostaria que suas crianças soubessem'?




Deus sorriu e disse:




'Somente saibam que eu estou aqui...


 S E M P R E'.
                            

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ensine a criança o caminho que deve andar,e,ainda, quando for velho não se desviará dele.




Um aluno de 10 anos disparou contra a professora e se suicidou, na tarde desta quinta-feira (22), na escola municipal Alcina Dantas Feijão. Em nota, a Prefeitura de São Caetano informou que David Mota Nogueira, aluno do 4º ano C, disparou com arma de fogo por volta das 15h50 contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, dentro da sala de aula.
Em seguida, segundo informações de testemunhas, o aluno se retirou da sala de aula e disparou dois tiros nele próprio, na cabeça. Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na avenida Keneddy, em São Caetano, e teve duas paradas cardíacas, indo às 16h50 à óbito.
"O menino era filho de um Guarda Civil Municipal de São Caetano e carregava uma arma calibre 38. A pistola foi encaminhada para perícia e o caso será investigado pelo 3º DP", relata o capitão da PM, Robinson Castropil.
A professora, com estado de saúde estável, encontra-se no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Rosileide levou um tiro na região posterior do lado esquerdo, altura do quadril e sofreu uma fratura na patela direita. Seu estado de saúde é considerado leve/moderado e ela encontra-se fora de perigo.
As aulas na unidade serão suspensas nesta sexta-feira. Conhecida pelo ensino de qualidade, a escola obteve, em 2010, a melhor nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) entre as instituições públicas não-técnicas do Estado de São Paulo.


Agora eu pergunto: O que leva uma criança de apenas 10 anos realizar esse ato,que pra todos nós pode ser considerado loucura?

A Biblia fala que devemos ensinar as nossas crianças o caminho que devem andar para quando estiverem adultas não se desaviarem dele,Proverbios cap.22,vers.6,e nós temos feito isso???
Ele aparentemente normal como a foto ao lado mostra (extraida da internet)reagiu de forma super violenta, e agora procuramos explicações que nos revelem o porque disso,aqui coloquei um estudo sobre crianças violentas,leiam e verão o que se passa na cabeça de muitas crianças.


Um trabalho pioneiro da professora Maria Abigail de Souza, do Instituto de Psicologia da USP, com 14 meninos violentos, entre 9 e 11 anos, todos vítimas de abandono emocional e social, mostrou que estas crianças se acalmam ao receberem atenção de adultos próximos.

Crianças violentas uma realidade dos nossos dias? Impor limites é ensinar a criança a se controlar Um trabalho pioneiro da professora Maria Abigail de Souza, do Instituto de Psicologia da USP, com 14 meninos violentos, entre 9 e 11 anos, todos vítimas de abandono emocional e social, mostrou que estas crianças se acalmam ao receberem atenção de adultos próximos. A idéia de atender crianças agressivas surgiu quando a psicóloga trabalhava com dependente de drogas entre 18 e 30 anos e constatou que todos os seus pacientes haviam sido crianças violentas.

A atenção e o afeto fazem com que as crianças que sentem ódio construam suas vidas no registro oposto, descobrindo vivências de amor. E, a partir daí, tenham ao menos possibilidade de escolha entre um e outro sentimento. Esta é uma das técnicas de tratamento de crianças agressivas recomendadas pelos psicanalistas americanos Fritz Redl e David Wineman em “Crianças agressivas” e “O tratamento de crianças agressivas” (Editora Martins Fontes).

Os autores demonstram que a criança que sente ódio não consegue amar simplesmente porque desconhece o que é amor. Mas há casos de crianças agressivas causados por problemas neurológicos, que podem ser hereditários ou decorrentes de quedas ou pancadas na cabeça, segundo o psiquiatra Alfredo Castro Neto. Os sintomas são mudanças drásticas de conduta, falta de controle dos impulsos (crianças muito agitadas) e dificuldade de atenção nas aulas: – Há crianças que levam uma pancada na cabeça e sofrem lesão cerebral grave, que leva a um comportamento agressivo. Neste caso, a criança precisa de acompanhamento médico e talvez de tratamento com drogas fortes.

Segundo pesquisas feitas pelo americano Paul Wender, estas crianças, se não forem tratadas, tornam-se adultos delinqüentes ou alcoólatras – alerta. Claudia Andrade tem um filho com hiperatividade, doença que se manifesta por excesso de agitação e, às vezes, por comportamento violento. Ela diz que a melhor forma de ajudar é responder à agressividade com carinho: – É difícil, mas procuro achar meios de punir construtivamente, sem fazer ameaças nem recorrer a pancadas. Meu filho melhorou muito depois que passou a fazer atividades alternativas como ioga para crianças. A psicanalista e professora da Universidade Santa Úrsula Ruth Goldemberg ressalta que a agressividade pode ser um elemento positivo na criança, se for acolhida pela mãe sem retaliações: – As relações humanas se constróem a partir do amor e do ódio. Se a mãe souber dar limites à criança com ternura e serenidade, a criança toma posse de seus sentimentos destrutivos e aprende a controlá-los.

Quando a criança vive momentos de perdas importantes, como uma doença da mãe ou a separação dos pais, ela rouba, mente, incomoda desesperadamente e tem uma conduta caótica. Ela está chamando a atenção, pedindo ajuda. Se for atendida, recupera-se e os sintomas desparecem.

O que observar no comportamento infantil – Crianças violentas

Como os pais podem ajudar os filhos ATÉ 3 ANOS: A agressividade nesta idade é considerada natural, uma manifestação de desejos que a criança não sabe expressar em palavras.

Sem brigar, gritar ou dar tapinhas no filho, os pais devem impedir que as crianças machuquem os colegas. Basta ensinar à criança que ela não pode morder ou bater nos amigos com um firme “não, neném”.

DE 3 A 7 ANOS: Nesta fase, a criança precisa de limites básicos e pode reagir de forma agressiva ao deparar-se com eles. O caminho é impor limites sem ameaças, surras ou violências que causem mais raiva e ressentimento. Nesta idade, a criança precisa de educação e, principalmente, de carinho. Se ela se jogar no chão de pirraça, cuspir nos pais ou ameaçar esbofeteá-los, os pais devem repreendê-la com um momento de reclusão no quarto ou numa poltrona para que a criança pense nas bobagens que anda fazendo.

DE 7 A 10 ANOS: Esta é a faixa etária perigosa, em que a criança já sabe o que pode ou não fazer. Se ela transgride com freqüência, merece maior atenção de pais e professores e talvez a ajuda de uma terapia. As punições devem ser pacíficas e construtivas, porque atos violentos geram mais violência.

O que observar no comportamento infantil

BRIGAS NA ESCOLA: A criança começa a brigar com os colegas e a agredir funcionários da escola. É o primeiro sinal de que algo não vai bem. Os pais devem investigar a causa da agressividade com ajuda de professores e de terapeutas.

IMPOTÊNCIA PARA DESAFIOS: As crianças não conseguem fazer suas tarefas diárias e tornam-se agressivas. Têm medo e ansiedade. Os pais devem apoiá-las na realização de trabalhos sem agredi-las com excesso de cobranças.

HORROR AO FRACASSO: Se a criança tem ataques quando fracassa numa tarefa ou é contrariada, o potencial para que se torne violenta já está desenvolvido. Os pais devem impor limites com carinho. ARROGÂNCIA: Se a criança alcança uma vitória e, em vez de sentir-se feliz, torna-se arrogante e irrita os colegas, deve ser mais bem observada porque sente raiva no lugar do prazer, o que é um sintoma de falta de afeto.

BAIXA AUTO-ESTIMA: A criança que se sente indigna de admiração e apreço carrega enorme potencial agressivo. Os pais devem ajudá-la a melhorar a auto-estima convencendo-a de suas qualidades e de seus méritos.

INTROSPEÇÃO: Se a criança está muito introspectiva pode ser um sinal de que não sabe pedir ajuda. Pode estar sentindo-se desamparada e isto resulta, com freqüência, em explosões de ódio.
Crianças violentas
Os crimes recentes praticados por crianças de classe média com armas de fogo em Brasília e no Paraná confirmam a estimativa de pedagogos e professores de que 5% dos alunos de escolas particulares do Rio e de São Paulo têm comportamento agressivo e insuportável com colegas e funcionários. A violência de crianças de classe média não é mais uma característica exclusiva das escolas dos Estados Unidos, onde, nos últimos cinco anos, houve 221 assassinatos (44 por ano em média). Os assassinos americanos têm de 11 a 15 anos de idade, não passam fome, vestem boas roupas e recebem mesadas. Este perfil já se desenha no Brasil. O pesquisador americano Robert Blum, da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota, concluiu que a causa da agressividade das crianças da classe média americana é falta de amor.


Blum leu 90 mil questionários distribuídos a adolescentes e analisou 12 mil entrevistas feitas por uma equipe de auxiliares, um longo trabalho encomendado pela Clínica Mayo, de Rochester: – A criança que não se sente amada, querida e cuidada pelos pais torna-se violenta. Esta situação agravou-se a partir dos anos 60, quando mais mães entraram no mercado de trabalho, ficando mais de 12 horas longe dos filhos. A negligência também gera agressividade nas crianças – comenta Blum.

O psiquiatra Alfredo Castro Neto concorda que a violência da criança de classe média não é gratuita. É provocada pelo comportamento imprevisível e violento dos pais que, segundo ele, desumaniza a criança e a leva a perder os sentimentos pelos outros. Foi assim com o menino Bruno, de 8 anos. Ele bateu tanto nos colegas que foi expulso da escola, na Zona Norte do Rio. Os pais levaram um susto quando a diretora exigiu uma psicoterapia para que o menino voltasse às aulas. Bruno foi atendido por Alfredo Castro Neto e, depois de muita conversa e alguns desenhos, revelou a causa do mau comportamento: o pai, muito violento, freqüentemente batia no filho e certa vez lhe fez uma aterrorizante ameaça: se não parasse de chorar, o pai perfuraria seus olhos com uma chave de fenda.

- A criança reproduz a violência com a qual é tratada pelos pais. Bruno, ao bater nos colegas, fazia exatamente isto. Ele sentia-se tão massacrado que se desenhou do tamanho de um parafuso, com uma chave de fenda acoplada aos olhos. A primeira providência da escola é convocar os pais e pedir que dêem mais atenção ao filho. A professora Rosa Martins, da Escola Vilhena de Moraes, diz que cabe ao colégio fazer um esforço para evitar a exclusão da criança: – Nós tivemos dois irmãos muito violentos que traziam estiletes para ameaçar os colegas. Eu mesma levei muitos pontapés ao tentar apartar as brigas deles. Fizemos um trabalho diário para ajudar os meninos: impedíamos as brigas e passávamos muitas vezes um longo tempo conversando para convencê-los de que é melhor ter amigos e viver em paz. Fizemos isto sem a ajuda dos pais, que não queriam saber do problema. A causa da violência destes meninos era, justamente, o descaso dos pais.

Vamos refletir e cuidar melhor das nossas crianças, pois elas construirão o amanhã de todos nós!

Forte abraço

sábado, 24 de setembro de 2011

A lei do caminhão de lixo



Um dia, peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando, de repente, um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara. E o fez bastante amigavelmente.

Assim, perguntei:

- Por que você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo". Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva e de desapontamento.

À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso como pessoal. Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente.

Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem-sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é 10% o que faz dela e 90% a maneira como a recebe! Tenha um dia abençoado, livre de lixo!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Zaqueu,o publicano


Os publicanos eram coletores de impostos, mal vistos pelo povo, título tradicional de homens, em cada localidade, empregados do governo romano para cobrarem impostos do povo.
Como trabalhavam para os romanos e muitas vezes faziam cobranças extorsivas, passaram a ter má reputação, sendo geralmente odiados e considerados traidores.
Eram considerados proscritos pela sociedade da época.
Não podiam servir de testemunhas ou juizes, sendo excluídos da sinagoga. Aos olhos da comunidade judaica, essa desonra estendia-se até suas famílias. (fonte: NVI).
No entanto nas suas atitudes relatadas nas escrituras fica explícita a disposição em arrependerem-se: alguns iam ao encontro de João Batista se batizavam.
Outros procuravam conhecer a Jesus. Neste aspecto um personagem marcante foi Zaqueu, o chefe dos publicanos, caso descrito em Lucas 19:1 a 9.
Zaqueu era chefe dos coletores de impostos, ou seja, comandava a extorsão, a exploração popular. Líder da corrupção. Era um homem rico, mas sabia que sua riqueza não vinha das mãos de Deus, que era advinda do roubo e da opressão ao povo. ("E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico."v.2)
Os nomes descritos na Bíblia refletem características pessoais de seus portadores. Davi, significa "o amado", Abraão "pai de uma multidão de nações", Jacó "o suplantador, aquele que vence"; Israel "o homem que vê a Deus" e assim por diante.
Um fato curioso é o significado do nome: Zaqueu vem do hebraico "Zacah" e quer dizer "puro, o que é puro" a antítese do seu comportamento até então, mas ele buscou conversão, ou seja, purificação, encontro com Jesus.
Há muitos anos atrás, nos idos da década de 70, quando ainda era baixa a propagação da palavra de Deus, havia uma impressão geral errônea de que o Evangelho era apenas para as pessoas desvalidas econômica e culturalmente.
Era muito comum também ouvir que aquele que ousasse ler e buscar entender o que a Bíblia ensina ficaria louco...
Sabemos que o Senhor não faz diferença entre as pessoas, logo a verdade é destinada a todos aqueles que a quiserem abraçar, independentemente de sua classe econômica, sejam eles pobres, remediados ou ricos.
O Evangelho é destinado a todas as classes sociais.
O certo é que sem Jesus todos nós somos miseráveis seja qual for a nossa posição social, raça, origem ou condição financeira.
E Zaqueu, mesmo sendo publicano e rico, queria conhecer Jesus e se esforçou para ouvir a Palavra.
Parecia muito difícil levar seu intento à termo, mas ele esforçou-se para suplantar a multidão, ou seja, quebrou todas as barreiras externas que o impediam de se aproximar do Senhor.
Conosco ocorre o mesmo devemos olhar para o Senhor e não para a multidão que procura atrapalhar nossa aproximação de Jesus: alguns nos criticam, não aceitam, falam mal do Evangelho, plantam todo tipo de calúnia, mas não desistimos nunca.
Havia ainda outro empecilho: a baixa estatura que o impedia de ter uma ampla visão de Jesus em meio àquele grande número de pessoas ali reunidas, mas ele se esforçou para ter uma visão melhor, mais clara e limpa, pois queria ver a Jesus de forma ampla.
Para buscar a Jesus não podemos nos ater à multidão e tampouco às nossas limitações pessoais.
Não importa a sua estatura espiritual atual e tampouco o que tem feito de errado até agora: todos os dias você tem de aumentar a sua visão de Jesus, tornando-a mais vívida e operante em sua transformação.
Nunca se ache tão pecador que não possa se arrepender e ser perdoado por Jesus, o único justo.
A força renovadora de Jesus opera quando nasce a vontade sincera em conhecer a Jesus mais de perto e ela deve ser colocada em prática.
"E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. V.3"
Zaqueu subiu na figueira brava, o sicômoro, sobre esta árvore um dicionário da Bíblia diz: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria."
Imagine só a cena: um homem baixinho, conhecido e detestado por todos, correndo apertado no meio da multidão para ir à frente deles, subindo numa árvore imensa porque queria ver a Jesus!
Certamente Zaqueu não pensou em nada: nem na sua vida errada, nem na sua limitação físicas, nem nas pessoas ao redor, fixou-se apenas no melhor: ver Jesus.
Ele não perderia de jeito nenhum essa oportunidade!
"E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali. V.4"
Jesus se agrada muito quando as nossas atitudes em buscá-Lo são firmes, fortes, intensas e decididas. Colocamos-nos inteiramente para estar com Ele, agarrando essa maravilhosa oportunidade!
A nossa atitude espiritual firme e determinada de buscar estar em comunhão, em buscá-Lo, chama a atenção de Jesus, nos faz visíveis a Ele e O convidam a estar conosco!
"E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. V.5".
Assim como Zaqueu não devemos demorar em atender ao chamado que Jesus nos faz: não espere estar "limpo" e "com tudo em ordem" para vir, venha a Ele exatamente do jeito que você está e receba a Jesus com alegria!
"E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. V.6".
O mundo não nos isenta de seus julgamentos: reclamam, murmuram, comentam, falam mal, criticam porque vêem apenas as ações erradas que tivemos no passado, assim viam Zaqueu como um ladrão, corrupto, chefe de uma quadrilha, mas não era desse jeito que Jesus o via!
O mundo não entende como nos convertemos: "Como pode o fulano de tal um assassino, ladrão, traficante, viciado entregar a sua vida a Cristo? Isso é mentira dele!", mas é Jesus quem sonda as intenções do nosso coração e nos ama quando elas são de arrependimento e conversão.
A palavra e o poder do Espírito é quem nos convence do pecado.
"E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. V7".
O chefe dos publicanos não deu ouvidos para a manifestação do povo. Queria mesmo era se acertar com quem realmente importa: Jesus. Confessou e abandonou seus erros.
Neste versículo fica claro que ele conhecia as Escrituras e queria obedece-las e de coração inteiro falou a sua decisão de mudar, pois sabia que do ladrão era exigido que cumprisse uma penalidade externa imposta pela lei, ou seja, que fizesse a restituição quadruplicada a quem defraudava, reparando assim o que havia sido roubado.("Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas." Ex. 22,1; "tomou a cordeira do homem pobre" "E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu" 2Sm 12.4p e 6).
Sem contar que Zaqueu fez mais do que apenas obedecer à Palavra, tomou uma outra atitude que não era exigida pela Lei: dar metade os seus bens aos pobres.
Jesus espera ainda hoje de nós as mesmas atitudes de conversão: confissão, arrependimento e abandono do pecado.
"E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. V.8".
Receber a paz de Jesus hoje e na vida eterna e que ela seja extensiva aos nossos através das nossas ações.
Se Deus não lhe tivesse dado capacidade suficiente para levar a salvação de Jesus aos seus familiares, Ele não teria lhe trazido para o Evangelho.
Abraão é o nosso pai na fé ("Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito." Gálatas 3:14, por isso recebemos fé mais do que bastante para fazer esta obra.
"E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. V.9".
Jesus não veio para punir o mundo, ao contrário Ele veio para fazer em nossas vidas e com nossos familiares o mesmo que operou na vida de Zaqueu.
"Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. V.10".
A narrativa sobre Zaqueu reflete o poder de mudança e transformação que a conversão sincera a Jesus opera mudando completamente a nossa história.
Em Nome de Jesus.

A SABEDORIA DO MENDIGO


Para parar e meditar...


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão -disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:
Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"

O que você quer ser? Cenoura,ovo ou pó de café?


Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Alguns minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.
Virando-se para ela, perguntou:
- "Querida, o que você está vendo?"
- "Cenouras, ovos e café" - ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou:
- "O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos entraram frágeis, com sua casca fina e o líquido interior, mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou menos frágil, mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente , ele havia mudado a água.
- "Qual deles você quer ser?" ele perguntou a sua filha. Quando a adversidade bate a sua porta, como você vai responder? Você vai ser como a cenoura, um ovo ou um pó de café?"
E você?
Você quer ser como a cenoura que parece forte, mas que com a dor e a adversidade, murcha, se torna frágil e perde sua força?
Ou, será que você quer ser como o ovo, que começa com o interior maleável, mas depois de uma crise, uma falência, um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro?
Sua casca parecerá a mesma, mas você estará mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis...
Ou será que você quer ser como o pó de café? Ele muda a água fervente, aquilo que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus celsios. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.
Se você quer ser como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você aproveita para crescer, se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também melhorem.
Como você vai lidar com a adversidade?
Como você quer ser? Afinal, se o que distingue o ser humano é o livre arbítrio, você é quem escolhe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Origem e queda de lúcifer

A Origem e Queda de Satanás
Na história do Universo nunca houve – nem haverá – traição maior. A criatura que representava a mais magnificente obra de seu Criador ressentiu-se de que sua glória era apenas emprestada, de que o papel que lhe estava destinado era o de tão somente refletir a infinita majestade do Deus que lhe deu o fôlego da vida. Dessa maneira, nasceu no coração de Lúcifer – e, em última análise, no recém-criado universo moral – o desprezível impulso da rebelião. Esse impulso originou a insurreição angélica que foi a mais terrível sedição na história em todos os tempos.

Uma questão preliminar

Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3). Ali, no entanto, ele já era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.
Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.
Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás. Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.
Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás. Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano. O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam. E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?

Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).

Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).

É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido. Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10). De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45). Antíoco, governante selêucida no período intertestamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias. Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos – mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.
Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras. Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4). A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos) ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.
É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura. Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos. Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.
Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana. Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.

A linhagem de Satanás

De Isaías 14 e Ezequiel 28 emerge um quadro relativamente extenso de Satanás antes de sua rebelião.

Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.

Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador. Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. Essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol. O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra. Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.
Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1). Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22). Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador. Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais. Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.

A queda de Satanás

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:
Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.

Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus. Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.
No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele. Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.
Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Satanás foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável. Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41). (Douglas Bookman - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br/)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Destaque:Samuel & Josival

Dessa vez o destaque é mais uma vez aqui da nossa cidade,Santa Gertrudes,são os meus amigos Samuel e Josival que estão já na estrada juntos a tempos levando a música gospel a várias cidades do estado de São Paulo e dos demais estados da região sudeste,a dupla cada vez mais vem ganhando espaço e reconhecimento no meio gospel, atualmente chegaram de uma turnê pelos estados da região sul, com a agenda sempre lotada dificilmente participam dos trabalhos na nossa igreja na qual também são membros,mas quando estão presentes tem o maior prazer de estarem louvando a Deus conosco,sempre bem humorados e divertidos contam suas experiências e é impossível não nos alegrarmos muito,além de cantores gospel são também compositores de muitos louvores,muitos interpretados pela própria dupla e vários por outros cantores evangelicos.
Samuel e Josival,ambos tem suas familias,esposas e filhos que apoiam e ajudam nesse ministério que as vezes não é nada fácil,mas Deus é fiel e verdadeiro e tem honrado esses varões valorosos.
Josival além de ter essa segunda voz perfeita ainda se destaca quando recebe oportunidades para trazer uma palavra para a igreja,prega  muito...e o nosso Deus vai sendo cada vez mais e mais glorificado através dessa dupla.
Se você quer entrar em contato com Samuel e Josival aqui está o telefone:0 xx(19) 9741-8091 ou  0 xx (19)8153-8570.