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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

* AINDA QUE… TODAVIA


Ainda que a oliveira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor e exultarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17-18.

O livro de Habacuque é o oitavo dos profetas menores. Embora tenha mais de
 
dois mil e quinhentos anos, sua mensagem é atualíssima. Os tempos podem mudar, mas o coração dos homens não. Ele ainda é prisioneiro das mesmas ambições e desejos. Henrietta Mears diz: “o livro de Habacuque começa num vale profundo e termina nas alturas excelsas”. Ou seja, ele vai do desespero à esperança, do temor à verdadeira fé.

Por vezes, a tendência do cristão é ficar com os olhos fitos na figueira e esperar frutos dela: alimento, figo, ou melhor, o doce do figo. Mas, quando isso não acontece, quando o fruto não vem, o que fazer? Habacuque começa sua profecia com choro e medo, e a termina cantando e confiante. O que produziu a mudança em seu coração? Certamente foi a certeza da soberania de Deus em todos os aspectos da história do seu povo. “O Senhor tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Naum 1:3-b. Mais: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Salmos 46:1-3.

Quando se mantém o olhar somente para figueira, depara-se com fraqueza e desespero. É preciso aprender, pela graça de Deus, a olhar firmemente para o autor e consumador da fé. Certamente, quando os olhos estão postos Naquele que pode todas as coisas, não precisamos entrar em desespero, pois sabemos que Ele é soberano, Ele sabe de tudo que sabemos e não sabemos, Ele está no controle de absolutamente de todas as circunstâncias! Então, o que há para temer?

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